Este ano, o Dia da Europa, assinala-se nas vésperas das eleições europeias que nos devem convocar a todas e todos para a construção de uma Europa dos Direitos e das Liberdades que enfrente os populismos que ameaçam a Democracia e os Direitos Fundamentais conquistados.Por esta ocasião as PES-Women desafiaram todos/as candidatas a eurodeputados/as a assinarem a Carta dos Direitos das Mulheres na Europa, onde se reafirma a importância dos Direitos das Mulheres e da Igualdade de Género como partes indispensáveis e indivisíveis dos direitos humanos, a base do Estado de Direito e das democracias resilientes, um valor fundamental da União Europeia e um direito consagrado na Carta dos Direitos Fundamentais da União Europeia, dos seus Tratados, bem como um princípio fundamental do Pilar Europeu da Direitos Sociais.É fundamental que nestes tempos difíceis seja assegurada a normalização dos direitos das mulheres a nível da UE, e uma abordagem comum da UE à proteção dos direitos das mulheres, bem como à implementação e da integração da perspetiva de género no orçamento em todas as políticas da União Europeia.O novo parlamento europeu que sair das próximas eleições do dia 9 de junho, tudo deve fazer para assegurar e valorizar a centralidade da Igualdade no projeto europeu dos Direitos e das Liberdades, assegurando: a igualdade de acesso de todos à educação e a eliminação dos estereótipos de género no processo educativo; a independência económica das mulheres e a sua plena participação no mercado de trabalho; a representação igualitária dos géneros na tomada de decisões políticas e económicas a todos os níveis; a eliminação da violência e do assédio com base no género, apoiando ao mesmo tempo as vítimas, incluindo no acesso à justiça; o reconhecimento da saúde e dos direitos sexuais e reprodutivos (SDSR), incluindo o acesso ao aborto legal e seguro, como direitos humanos fundamentais, universais, inalienáveis e indivisíveis; implementação da integração da perspetiva de género e da orçamentação com base na perspetiva de género, bem como a aplicação de avaliações de impacto no género.A Europa é um projeto em construção que não pode deixar ninguém para trás, e centralidade da Igualdade e da Não Discriminação necessita do empenho de todas/os nós para a construção desta Casa Comum que é a União Europeia.A presidente nacional das Mulheres Socialistas,Elza Pais

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